Em suma, colegas, posso afirmar que ao ouvirmos a música do Cidadão Instigado podemos ver a situação cultural de Fortaleza de outra maneira. Ou seja, o vazio que nos apodera pode ser transmutado em prol da criação artística que não está presente nos manuais já estabelecidos. Por fim, o Cidadão do Mundo aqui se despede desejando vida longa aos cidadãos instigados da capital da terra da luz. Para esta instigação não perecer, deixemos valer à vacuidade de nossa cidade, ou como diz Catatau: “deixem os ladrões levarem tudo que puderem” e façamos um bem a nós mesmos, afinal:
“A Fortaleza em questão
Capaz de deter o mal
Diversa não é senão
Aquela força moral Residente em nós, humanos
Que nela também moramos:
A virtude cardeal”
(Trecho do Poema Marco Infinito: Fortaleza –
IV. Livre do medo e das Armadilhas, do Poeta de Meia-Tigela)